sábado, 9 de julho de 2011

Dois lugares, uma vida!

Mais um dia passou e eu cá estou novamente!
24 horas, 1440 minutos, 86400 segundos se passaram e eu mais velho me encontro!
Sim mais velho, mas não completo.
Sinto a cada segundo, a cada minuto, a cada hora um sentimento idêntico.
A falta de algo, a saudade de outrem!
Sinto-me delapidado do outro, sinto-me desgastado pelas circunstâncias da vida.
Sinto incessantemente a necessidade do costume, sim costume pois durante 19 meses, 576 dias, 34560 horas, 2073600 minutos, 124416000 segundos me habituei a ter o outrem constantemente na minha vida e hoje, já que falamos em números encontro-me a 2025000 metros dela.
Sim ela, pois de quem falo é do sexo oposto, esse mesmo sexo que me complementa a mim como pessoa.
Essa mesma pessoa que torna a meu ser, em quem ele verdadeiramente é!
Sim pois o explendor ou o horror de meu ser, nada é sem a sua outra parte, senão uma mera alma habitando um corpo, um vazio no universo, algo que pela crosta terrestre habita e que nela passeia.
Pois bem seria, se esta mina cara metade comigo hactualmente partilha-se o mesmo ar o mesmo m2, mas tal por inerencias da vida não é possível, logo que sentimento poderia eu ter, senão o de falta e de vazio.
Pois como podem duas pessoas se sentirem completas sem a sua cara metade com elas?
Como até hoje ainda não descobri a resposta, mais não posso, senão explorar as novas tecnologias para afastar por breves momentos que sejam, momentos esses muitas das vezes efémeros e passageiros os sentimentos que por detrás das cortinas da alma existentes e por vezes de forma expectante fazer contas de matemática.
Sim leram bem MATEMÁTICA aquelas outrora odiada disciplina, mas cujos números por vezes conseguem de forma tão linear e expressivamente quantificar distancias e inclusivé sentimentos.
Por isso deixo para outro dia as minhas restantes confições pessoais, dizendo somente que infelismente ainda não consegui atingir uma racionalização sentimental, neste misto de emoções de forma a tornar tudo mais sustentável.
E deixo que os números e o tempo tentem por caminhos ténues apaziguar e sarar o que sinto, sem que em momento algum deseje que seja extinguida a chama que dentro de mim arde.
Por isso resta-me por hoje dizer que conto tudo o que seja número atá ao reencontro com a minha outra parte da alma!

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